sábado, 12 de setembro de 2009

Me propus a escrever todos os dias uma crônica, o tema escolho seguindo pistas de fatos do cotidiano político geralmente, mas só por hoje dou-me ao desfrute de escapar pela tangente, sair assim de fininho. Após um dia prazeroso mas extremamente cansativo, foram dez aulas para quintas, sextas, sétimas e oitavas séries, amo os jovens até me alimento daquele êxtase hormonal, mas hoje cheguei em casa, assei uma pizza, fui até o mercadinho da esquina, comprei um vinho, não um de alguma seleção especial visto que meus honorários não permitem certas extravagâncias, mas o do Avô, é bom, amanhã sei que ao acordar ás seis e meia para mais um dia de dez aulas, isenta estarei da ressaca! Até procurei em meus arquivos cerebrais um assunto sério para destilar minhas críticas ácidas e mordazes, mas deu uma lombeira! Bem agora o que posso dizer é que ontem ao assistir as cênas das chuvas em toda a região sul, chorei, pela mãe que não conseguiu segurar a filhinha de nove anos no colo, o vento foi impiedoso... Sabe ás vezes dá uma vontade absurda de ausência total e absoluta de todas as mazelas deste mundo,a fome, a segregação, a gana de poder dos chefes de estados, sinceramente acho que como Renato Russo não sou daqui, observo o cotidiano, sinto-me assim como uma telespectadora de longas e curtas deploráveis. Exatamente por isto, uma vez por semana recomendo á todos, dirijam-se até a mercearia da esquina, comprem um vinho, assem uma pizza de quatro e noventa e nove e desliguem-se.. Até parece que consegui, aqui estou escrevendo, affffff. Me perdoem a total falta de coerência gramatical, verbal, mas a culpa total é dele, o vinho do avô, e tenho dito!

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