sábado, 12 de setembro de 2009

Sobre Stone e Hugo Chávez

Agora aqueles que se apoderam da democracia para exterminá-lá tem mais um aliado a seu favor além da ignorância das massas e de seus velhos discursos mal acabados. Prova disto é a produção de Oliver Stone que coloca Hugo Chávez no papel de incompreendido e benfeitor, um equívoco histórico! Triste ver como ditadores em pleno século XXI, ainda conseguem convencer mentes naufragadas no mar do esquecimento. Pergunto-me como pode tal incoerência vingar, após tantas ditaduras, após tantos nomes que covardemente e friamente se incorporaram á história universal. Adolf Hitler era mestre em manipular as massas, graças a sua sórdida astúcia e de seus aliados, promoveu atrocidades que não podem ser apagadas, encobertas, seus desejos levaram aproximadamente seis milhões de judeus á morte durante a segunda guerra mundial isto sem contar os doentes mentais de seu próprio país que representavam um entrave á pureza da "raça" ariana. Aquelas chaminés propagavam a fumaça negra dos corpos carbonizados, os que não eram enviados aos fornos de encineração eram despejados em covas, amontoados do que um dia foram vidas, vidas desprovidas de seus direitos básicos, liberdade, igualdade! Por vezes consideram meu discurso exagerado ao comparar Hitler a Hugo Chávez, mas minha comparação tem lá seus fundamentos e o principal de todos é este: a asfixia da liberdade democrática, da liberdade de imprensa, tudo bem que o Sr. Oliver Stone queira bancar o bom samaritano, o salvador da imagem Hugo Chaviana, afinal o coitado do Chávez é mais um perseguido pela política norte-americana. Mas há que se ter um compromisso com a verdade, um rigor em se apresentar fatos de uma personalidade como a que Stone tenta criar, faz lembrar aquelas criações bizarras de laboratório. Todos sabemos que os norte-americanos de santificados nada tem, ao contrário, financiaram ditaturas em toda a América Latina, enviaram militares para ensinar com maestria as técnicas de uma tortura sem marcas. Os sobreviventes do AI5 que o digam! O que estou procurando dizer com todo este amontoado de palavras é que ditadores sempre existiram e sempre haverão de existir no curso dos tempos, mas cabe a todos que possuem os meios de comunicação como fonte de seu trabalho, seguirem uma ética com a história, apurar, analisar, pesquisar, adentrar no cotidiano das massas para saber se realmente o que estão produzindo é digno de se tornar um documentário, um filme, uma reportagem. A omissão pode ser degenerativa, mas o excesso eufórico em se retratar certas personas é fatal, quando o objetivo principal é estar no foco das notícias!

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